Lembranças de Natal…
Quando
me lembro de ti
Ó
Natal da minha vida
Penso
até que já morri
Sem
ter a vida vivida
Natal,
palavra bela
Nos
meus tempos de criança
Quem
me dera ainda vê-la
Em
olhares de esperança
É
que vejo outra realidade
Que
não gostava de ver
Daquele
tempo ai que saudade
Agora
não o quero viver
Fico
demasiado aturdido
Com
as falsas esperanças
Mas
contudo, boto sentido
Ao
que fazem pelas crianças
E
hoje faz-se tão pouco
E
até fazem pouco delas
Do
que vejo fico louco
E
as crianças são tão belas
Quero ter outros Natais
Como
aqueles que já vivi
Onde
os homens eram demais
Na
procura do que senti
Davam
tudo pelos seus
Mesmo
que um pouco enganados
Não
abominavam o seu Deus
Por
Ele tinham momentos amados
Que
hoje seja Natal
Um
pouco como antigamente
Um
momento de tão real
Que
em nós seja presente
Armindo Loureiro
(Texto inédito,
03/12/2017)
1 comentário:
Já não é como antigamente, mas que se mantenha vivo o sentido do natal.
Parabéns, Armindo Loureiro. Bjinho
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