19 dezembro 2014

Ernesto Rodrigues - 40 Anos de Vida Literária

Academia de Letras, PROGRAMA DE NOVEMBRO, na Rádio Brigantia - Dia do livro e do livreiro




 Pode preencher  a ficha de Inscrição da ALTM AQUI

OS FILHOS DO (IN)FORTÚNIO, de Lídia Machado dos Santos e Pedro Bessa

OS FILHOS DO (IN)FORTÚNIO

Tudo o que sou claramente não é daqui. Mas tudo o que sou obscuramente pertence a este chão. A minha vida é uma corda de viola esticada entre dois mundos. No outro, oiço-lhe a música; neste sinto-lhe as vibrações.
Miguel Torga, Diário X
A vida na cidade nunca fora apenas uma opção. Fora a opção. A única realidade que haviam conhecido até então desde os tempos das diabruras mais feias na casa de uma tia tão tia cujo nome já se tinha perdido no tempo. Por essa altura, o mês de agosto, e só esse, era passado algures num parque remoto do país que nem parecia o seu. Chamavam-lhe Montesinho e ficava a dias de viagem de Lisboa. Pelo menos para os mais jovens da família, a viagem, no início dos anos 80, parecia ter a duração de uma eternidade.
Aquela viagem tinha sabor a aventura. Chica e o irmão Rodrigo preparavam-se durante semanas para receberem o cheiro a verde e a silêncio que o campo exalava.
Aos quinze anos, e já no final daquela década, a padecer das primeiras borbulhas, Chica passara a Francisca e recusara-se a deixar o ar cada vez mais putrefacto da cidade durante o verão por não acontecer, segundo ela, nada de moderno na montanha. Lá não havia as festas da moda, as pessoas exuberantes, os lugares requintados. O irmão seguira-lhe o raciocínio, a vontade e o exemplo. Afinal, ela era a mais velha e tinha sempre todas as respostas. Instalar-se-ia uma luta entre eles, os pais e a tia Montesinho, como era conhecida na família. Vencê-la-iam os dois petizes depois de algum tempo, de resto.
Um dia, porém, a opção seria definitivamente outra e ver-se-iam obrigados a regressar munidos de armas e bagagem. Sobretudo bagagem. A montanha contemplá-los-ia do alto da sua imensa pacatez e sabedoria e ensiná-los-ia a viver de novo na simplicidade de quem tudo tem e nada anseia.

TRÊS QUADROS, OU À PROCURA DO NATAL, por Amadeu Ferreira


Para ler o Jornal em formato digital abra a imagem numa nova janela para poder amplia -la.

(Para tal, clique com o botão direito do rato em cima da imagem que pretende ampliar e depois escolha a opção: Abrir link numa nova janela.)

D. AFONSO HENRIQUES - 900 ANOS (1111-2011)



Provérbios - Três por dia


1 - Da água mansa te guarda, que da rija, ela te guardará.
2 - Dá ao advogado o dinheiro de contado.
3 - Dá ao gato o que o rato há-de (tem de) levar.

Amanhã é outro dia, por Maria da Assunção Carqueja


Conversas à Lareira, por Valentina Paiva


Era Agosto e Chovia, por Elvira Santos



"LS Mielgos" ,de Manuel Bandarra, Francisco Niebro e João Bandarra


15 dezembro 2014

Academia de Letras, PROGRAMA DE DEZEMBRO, na Rádio Brigantia - ERNESTO RODRIGUES




 Pode preencher  a ficha de Inscrição da ALTM AQUI

DITOS DEZIDEIROS - Provérbios Mirandeses, de Amadeu Ferreira

SINOPSE:
Nesta obra, Amadeu Ferreira procurou reunir todos os provérbios mirandeses até agora publicados, partindo da junção da sua colecção, disponível na página «Sendim em Linha» (www.sendim.net), à de António Maria Mourinho, editada na obra Ditos Dezideiros Mirandeses.
As colecções foram criteriosamente analisadas e estudadas, de forma a serem eliminadas as variantes não significativas, chegando-se a aproximadamente 5000 provérbios que revelam a essência dos saberes populares da cultura mirandesa.

CONTRACAPA:
«De agora em diante, esta passará a ser a mais completa lista de provérbios mirandeses, aproximadamente em número de 5000. A colecção de António Maria Mourinho apresenta um grau de criatividade relativamente elevado, quer em termos de ditos novos, quer em traduções, sobretudo do castelhano. Exigia-se colocar este cuidado na publicação dos provérbios mirandeses, pois eles são um vector fundamental da cultura do povo mirandês.»
«Zde agora an delantre, esta passará a ser la mais lharga i cumpleta lista de ditos dezideiros, an númaro de arrimado a 5000. La colecion de António Maria Mourinho apersenta inda ua amportante criatebidade, cun que tubímos que cuntar, seia quanto a ditos nuobos, seia quanto a traduciones, subretodo de l castelhano. Habie que poner este cuidado na publicacion de ls ditos mirandeses, yá que eilhes son ua lhinha fundamental de la cultura de l pobo mirandés.»
in Introdução / Antrada

BIOGRAFIA

12 dezembro 2014

Património Imaterial do Douro -III Fórum


Ernesto Rodrigues - PASSOS PERDIDOS

 SINOPSE
Um banco de investimento quer vender projecto de lei a deputado democrata-cristão há 40 anos sem intervenção no plenário da Assembleia da República. Quem é João Félix Filostrato? A que se deve esse silêncio? Em iniciativa mediada pela assessora do grupo parlamentar, Salomé, que promove encontro com o economista-chefe João Félix Exposto, Nádia e o estagiário João Félix, também narrador, sobressai a jornalista Joana, por quem passa a história do eleito por Vila Franca e a solução de alguns enigmas. Na sombra, cresce deputada da oposição, cuja biografia se enlaça na deste. Como se organiza a queda de um anjo? Entre comportamentos oblíquos e identidades sempre esquivas, um deputado-borboleta da extrema-esquerda torna-se vítima de predadoras e perdedoras, que visam vingança em várias frentes.
Quase dois séculos de regime parlamentar e discursos inócuos ou repetitivos reflectem outros tantos passos perdidos que a Constituição de 1975 e legislaturas fracas não transfor­maram. Reflexão sobre a democracia em semana pascal, esta fábula política é salva, no final, por um bem enredado discurso amoroso.

Biografia
Ernesto Rodrigues (Torre de Dona Chama, 1956) é poeta, ficcionista, cronista, crítico, ensaísta, editor literário e tradutor de húngaro. Antigo jornalista e leitor de Português na Universidade de Budapeste, é docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Celebrou 40 anos de vida literária, em 2013, com Do Movimento Operário e Outras Viagens, poesia, e A Casa de Bragança, romance. Deu ainda, na ficção: A Flor e a Morte, 1983; A Serpente de Bronze, 1989; Torre de Dona Chama, 1994; Histórias para Acordar, 1996; O Romance do Gramático, 2011. No ensaio: Mágico Folhetim – Literatura e Jornalismo em Portugal, 1998; Cultura Literária Oitocen­tista, 1999; Verso e Prosa de Novecentos, 2000;
A Corte Luso-Brasileira no Jornalismo Português (1807-1821), 2008; ‘O Século’ de Lopes de Mendonça – O Primeiro Jornal Socialista, 2008; 5 de Outubro – Uma Reconstituição, 2010. Editou Fastigínia, de Tomé Pinheiro da Veiga (2011).

NOTA: Clique nas imagens para aumentar ou abra a imagem numa nova janela para poder ampliá-la ainda mais.
(Clique com o botão direito do rato em cima da imagem que pretende ampliar e depois escolha a opção: "Abrir hiperligação numa nova janela", na mesma surge ainda uma lupa com um + para poder ampliar uma segunda vez)

10 dezembro 2014

Ernesto Rodrigues : 40 anos de vida literária - Documentário


Ernesto Rodrigues - 40 Anos de Vida Literária - Cartaz


Ernesto Rodrigues  - 40 Anos de Vida Literária - Programa

MENSAGEM DA DIREÇÃO


Depoimentos:

(António Baptista Lopes)

(José Manuel Mendes)

(José Augusto França)

(Desidério Rodrigues)

(Amadeu Ferreira)

(Frei Henrique Perdigão)

(Hirondino Fernandes)

(José Mário Leite)

(Alcides Rodrigues)

(Teresa Martins Marques)

(José Manuel Neto Jacob)

(Carlos Pires)

(Jorge Nunes)

Ernesto Rodrigues : 40 anos de vida literária - Depoimentos (António Baptista Lopes)


António Baptista Lopes from Leonel Brito on Vimeo.

Ernesto Rodrigues - 40 Anos de Vida Literária - Cartaz

Ernesto Rodrigues  - 40 Anos de Vida Literária - Programa

MENSAGEM DA DIREÇÃO


40 anos de vida literária de Ernesto Rodrigues - Depoimentos:

(António Baptista Lopes)

(José Manuel Mendes)

(José Augusto França)

(Desidério Rodrigues)

(Amadeu Ferreira)

(Frei Henrique Perdigão)

(Hirondino Fernandes)

(José Mário Leite)

(Alcides Rodrigues)

(Teresa Martins Marques)

(José Manuel Neto Jacob)

(Carlos Pires)

(Jorge Nunes)

Ernesto Rodrigues : 40 anos de vida literária - Depoimentos (José Manuel Mendes)


José Manuel Mendes from Leonel Brito on Vimeo.

Ernesto Rodrigues - 40 Anos de Vida Literária - Cartaz

Ernesto Rodrigues  - 40 Anos de Vida Literária - Programa

MENSAGEM DA DIREÇÃO


40 anos de vida literária de Ernesto Rodrigues - Depoimentos:

(António Baptista Lopes)

(José Manuel Mendes)

(José Augusto França)

(Desidério Rodrigues)

(Amadeu Ferreira)

(Frei Henrique Perdigão)

(Hirondino Fernandes)

(José Mário Leite)

(Alcides Rodrigues)

(Teresa Martins Marques)

(José Manuel Neto Jacob)

(Carlos Pires)

(Jorge Nunes)

03 dezembro 2014

Ernesto Rodrigues - 40 anos de vida literária - Ementa de almoço

EMENTA DE ALMOÇO

Entradas
- Fumeiro, Chouriço, Alheira, Presunto, Queijos

Sopa
- Canja de Perdiz
- Sopa de Legumes

Pratos
- Túbaras Solarengas
- Arroz de Galinhola
- Posta de Vitela Mirandesa
- Veado ou Javali estufado em pote de ferro

 Sobremesas caseiras
- Sopa  de cerejas
- Bolo de castanha e noz
- Abobora dourada
- Doce da casa (mel, nozes e natas)
- Torta de laranja
- Bolo de chocolate
- Fruta da época

Dieta: Peixe fresco grelhado

Vinhos
- Cistus Reserva branco
- Cistus Reserva tinto

Ditos Dezideiros – Provérbios Mirandeses, de Amadeu Ferreira

Sinopse: Após uma criteriosa análise e selecção, Amadeu Ferreira define o núcleo essencial dos provérbios mirandeses e elimina as repetições (variantes não significativas). O resultado é a mais completa recolha até hoje publicada, que revela a essência dos saberes populares da cultura das Terras de Miranda.
A obra inclui o estudo introdutório «Ditos dezideiros mirandeses i l fondo quemun de las regras de bida i de l saber antigo i mediabal». Os provérbios são apresentados por ordem alfabética e respeitam as regras da Convenção Ortográfica de Língua Mirandesa.

O autor: Amadeu Ferreira (1950, Sendim, Miranda do Douro) é vice-presidente da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, presidente da ALM – Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirand
esa e da Academia de Letras de Trás-os-Montes, e professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Autor e tradutor de uma vasta obra em português e mirandês, também sob diferentes pseudónimos: Fracisco Niebro, Marcus Miranda, Fonso Roixo. Traduziu Mensagem, de Fernando Pessoa, obras de escritores latinos (Horácio, Virgílio e Catulo), Os Quatro Evangelhos e duas aventuras de Astérix.
Na Âncora Editora publicou as traduções para a língua mirandesa de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, e uma edição comemorativa dos 25 anos de Os Lusíadas em banda desenhada, de José Ruy, com quem também colaborou no álbum Mirandês – História de uma Língua e de um Povo, e correspondente versão em mirandês. É autor do romance Tempo de Fogo, primeiro livro publicado simultaneamente em português e mirandês (La Bouba de la Tenerie, com o pseudónimo de Fracisco Niebro) e das obras Norteando, com fotografias de Luís Borges, Ars Vivendi Ars Moriendi (poesia em português e mirandês) e Língua Mirandesa – Manifesto em Forma de Hino / Lhéngua Mirandesa – Manifesto an Modo de Hino.

Prefácio:
Amadeu José Ferreira, natural de Sendim, é um investigador combativo e um acérrimo defensor do mirandês, primeira língua que ouviu, aprendeu e falou. Desde pequeno começou a escrever poesia (com o pseudónimo Fracisco Niebro), sendo que a sua veia linguística, literária e cultural leva-o a outras áreas, como é o caso da ficção e do teatro.
Homem profundamente culto, tem formação académica no domínio das humanidades e a sua actividade científica distribui-se, com igual paixão, pelo Direito e pela Língua Mirandesa. Pode dizer-se que a sua formação lhe permitiu uma profunda e consistente intervenção na aplicação da lei do reconhecimento oficial de direitos linguísticos da comunidade mirandesa, depois de aprovada.