Presépio
E eu vou
Neste final
De outono
Desmaiado
Neste final
De outono
Desmaiado
Procurar
te
Numa outra manjedoura
Mais sofrida
Mais despida
Mais real
Numa outra manjedoura
Mais sofrida
Mais despida
Mais real
Longe dos
embrulhos
Que o Natal doura
Que o Natal doura
Ó vidas
desertas
Dormindo ao relento.
São feridas abertas
Em portas fechadas
Num mundo
onde há tudoDormindo ao relento.
São feridas abertas
Em portas fechadas
A rua é teu nada
Ana Margarida Gomes Borges
(Poema
publicado na página de facebook da autora)
1 comentário:
É este o seu espírito: procurar (e levar) natal embrulhado na sua humanidade.
Parabéns, Ana Margarida Gomes Borges.
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