Balada para um Natal
Por
causa do vento
Que
sopra lá fora,
Transido
de frio
O
menino chora!
Veio
uma bezerra,
Um
anho, um jumento,
Chegaram-se
a ele,
Valeram-lhe
a tempo!
Quentaram-lhe
o corpo
Com
bafo inocente
De
instinto supremo,
Instinto
de gente!
E
mesmo que o vento
Soprasse
lá fora,
Era
de alegria
Que
chorava agora.
Que
belo poema
Com
este cenário
Ali
se escrevia:
Daí
a um instante
Aquele
menino
Sorria,
sorria!...
Alexandre Parafita
in
Histórias a rimar para ler e brincar,
Texto
Editores, 1.ª edição, 2006.
1 comentário:
"Sorria, sorria!..." - Quase canção de embalar, este poema leva-nos para o mundo encantado da história milenar, num sorriso inocente e crente...
Parabéns, Alexandre Parafita.
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