Sinopse: Reúnem-se, aqui, 320 poemas escritos
de 1448 a 1996, por 45 poetas húngaros nascidos entre 1434 e 1959. Do humanista
Janus Pannonius, com 37 epigramas tirados do latim, a József Attila, o mais
representado (de quem se traduz um em francês), fica o leitor a conhecer
Balassi, Zrínyi, Csokonai, Vörösmarty, Arany, Petőfi, Ady, Babits e outros
novecentistas entretanto vertidos nos últimos vinte anos. Recolhendo autores
canónicos – mesmo os extraídos de uma já antiga, mas pioneira, Novíssima Poesia
Húngara (Lisboa, 1985), também devida a Ernesto Rodrigues –, podem, agora, os
portugueses ficar com uma ideia de literatura cuja distância, a começar pelo
diverso sistema linguístico, já politicamente se esbate.
Biografia do autor: Ernesto Rodrigues (Torre
de Dona Chama, 1956) é poeta, ficcionista, crítico e ensaísta, editor
literário, tradutor de húngaro. Professor auxiliar com agregação da Faculdade
de Letras da Universidade de Lisboa, preside à direcção da Academia de Letras
de Trás-os-Montes.
Estreado em 1973, resume 40 anos de poesia em
Do Movimento Operário e Outras Viagens, 2013. Na ficção, assinou: Várias Bulhas
e Algumas Vítimas, 1980; A Flor e a Morte, 1983; A Serpente de Bronze, 1989;
Torre de Dona Chama, 1994; Histórias para Acordar, 1996; O Romance do
Gramático, 2011; A Casa de Bragança, 2013. Principais títulos ensaísticos:
Mágico Folhetim – Literatura e Jornalismo em Portugal, 1998; Cultura Literária
Oitocentista, 1999; Verso e Prosa de Novecentos, 2000. Editou ‘O Século’ de
Lopes de Mendonça: O Primeiro Jornal Socialista, 2008, e Tomé Pinheiro da
Veiga, Fastigínia, 2011.
Antologia da Poesia Húngara
Antologia da Poesia Húngara
Selecção e tradução: Ernesto Rodrigues
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