O homem, nesse dia, fá-la rainha.
Mas é um desplante,
Uma ironia.
Para quem dá vida,
E é companheira e amante,
Dedicar um só dia,
A quem ama os filhos,
E o seu semelhante.
E mais, ainda.
É a Mulher,
É a Mulher,
Quem ampara a infância,
E acarinha a velhice.
Com o seu Amor,
Essa dádiva constante.
Então,
Pergunto eu:
Porquê, dedicar um só dia,
A quem dá o seu coração,
A quem dá o seu coração,
E merece, eternamente,
O Amor do Mundo,
A todo o instante?
João de Deus Rodrigues
in: Livro " O Clamor dos Campos" - Edições Colibri.
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