03 outubro 2015

Mataram O SABOR

Mataram o Sabor. Aconteceu
Como nunca se viu em parte alguma.
Há lágrimas de dor tornadas bruma
A inundar o espaço - terra e céu!

Trás-os-Montes, chocado, endoideceu,
Mas vozes de protesto apenas uma, 
A voz do Povo só e mais nenhuma,
Nem Santo Antão da Barca lhe valeu.

Perante a fúria bruta da serpente,
Só tu ousaste opõr-te frontalmente,
Não vergaste, partiste meio a meio.

Vencidos pela força desigual,
A eterna luta entre o bem e o mal,
Um dia venceremos como creio.
Com amizade, o chacinense

Cláudio Carneiro

Sem comentários: