05 outubro 2015

À ANA MARIA CALADO, por Cláudio Carneiro

Ana Maria, amiga, não morreste,
Mantém-se a alma eterna, consagrada.
É outra a aurora, é outra a madrugada,
A sempiterna luz a que ascendeste.

Vieste de passagem, não vieste
Para uma estadia prolongada.
Mal chegaste, voltaste de jornada,
Terminada a visita que fizeste.

Nós também vamos, já lá vem a barca,
Espera um pouco mais e vamos juntos,
Aguarda-nos na próxima estação.

Vislumbro, já de perto, o Patriarca,
O Provedor de ausentes e defuntos
Que irá connosco nesta embarcação.
Com amizade, o chacinense
Cláudio Carneiro.

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