Afonso Emílio Praça (Felgar, Torre de Moncorvo, 13 de Janeiro de 1939 - Lisboa, 3 de Maio de 2001) foi um jornalista e escritor português. Estudou nos Seminários de Vinhais e Bragança, de 1951 a 1958 (onde concluiu o 2º ano do Curso de Filosofia), no Colégio de S. João de Brito, em Bragança, e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Filologia Românica, em 1968.
Começou
a actividade jornalística na revista Flama, em Setembro de 1961, vindo a
profissionalizar-se, sete anos depois, no Diário de Lisboa, onde se manteve até
Janeiro de 1972. Ingressou então no República, regressando em Dezembro de 1974
ao Diário de Lisboa, onde se manteve até Agosto de 1975, altura em que passou
para o semanário O Jornal, de que foi um dos fundadores. Entre 1973 e 1975
pertenceu também ao quadro redactorial da revista Vida Mundial, tendo ainda
colaborado na delegação de Lisboa do Diário de Moçambique.
No
grupo de O Jornal foi também director de O Jornal da Educação e dos semanários
Se7e e O Bisnau (semanário humorístico e satírico), além de colaborador do
Jornal de Letras. Foi ainda redactor da revista Visão e autor do programa
televisivo Portugal de Faca e Garfo. Na RTP colaborou noutros programas, como
Memória dum Povo, Um, dois, três (de Carlos Cruz), Faz de Conta (de Raúl
Solnado) e Quem conta um conto (de Mário Zambujal), e foi autor de textos para
vários documentários. Foi co-autor, com Fernando Assis Pacheco, da adaptação (a
partir do romance de Manuel Mendes, Pedro - Romance dum vagabundo) e diálogos
do filme Pedro Só, de Alfredo Tropa, e actor do filme Bárbara, do mesmo
realizador.
Presidente
do Sindicato dos Jornalistas em 1974 e 1975, pertenceu por mais de uma vez aos
corpos directivos da Casa da Imprensa e foi professor da Escola Superior dos
Meios de Comunicação Social (1976/77), da Escola Secundária dos Olivais
(1980/81) e do Departamento de Língua e Cultura Portuguesa da Faculdade de
Letras de Lisboa. Participou como monitor em cursos de formação na área da
Comunicação, nomeadamente nos que foram promovidos pela Casa de Trás-os-Montes
e Alto Douro-Escola Superior de Educação de Bragança, pela Conferência
Episcopal Portuguesa e pelas dioceses de Aveiro, Viana do Castelo, Algarve e
Évora.
Colaborações
jornalísticas
Flama
Diário
de Lisboa — Profissionalização jornalística e Redactor
República
Vida
Mundial — Redactor
Diário
de Moçambique
O
Jornal — Fundador
O
Jornal da Educação — Director
Se7e —
Director
O
Bisnau — Director
Mensageiro
de Bragança
A Voz
do Nordeste
A Voz
Portucalense
Jornal
do Fundão
Aurora
do Lima
Ribatejo
Brados
do Alentejo
Seara
Nova
Record
Rádio
& Televisão
Volta
do Mundo
Bragantia
JL
(Jornal de Letras)
Visão
— Redactor
O
Regionalismo em Trindade Coelho (separata do Boletim da Sociedade da Língua
Portuguesa), SLP, 1961
25 de
Abril (em co-autoria), 1974
Um
momento de Ternura e Nada Mais (crónicas), Editorial Notícias, 1995
Bragança,
1944/45: um ano na Vida de Virgílio Ferreira (separata da revista Brigantia,
1995)
O
Coronel que Morreu de Sentido (ficção), Editorial Notícias, 1996.
Onde,
a propósito de petiscos, se recorda um abade (prefácio ao volume dedicado a
Trás-os-Montes da colecção sobre cozinha regional, de Maria Odete Cortes
Valente), Círculo de Leitores
Dicionário
de Calão, Editorial Notícias, 2001
Ligações
externas
Biografia
de Afonso Praça (Diário de Trás-os-Montes, 3 de maio de 2001)
A Língua
à Mostra - Texto de Pedro Mexia sobre o Dicionário de Calão (Diário de
Notícias, 4 de outubro de 2005)
Afonso
Praça no IMDB (em inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Pra%C3%A7a
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