ASSEMBLEIA GERAL
REALIZADA NO DIA 23 DE MARÇO DE
2013, EM BRAGANÇA
ACTA
Aos vinte e três dias do mês de Março de dois mil e treze, realizou-se, no
Centro Cultural Municipal de Bragança, a Assembleia Geral da Academia de Letras
de Trás-os-Montes, sob a direcção do seu Presidente, António Manuel Pires
Cabral, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Leitura
da acta da reunião anterior;
2. Aprovação
do Relatório e Contas de 2012;
3. Aprovação
do Plano de Actividades e do Orçamento para 2013;
4. Outros
assuntos.
Por falta de quórum e em
conformidade com o estabelecido nos Estatutos da Academia, a sessão iniciou-se
trinta minutos depois da hora marcada.
Na ausência do
Secretário da Mesa da Assembleia, o Presidente convidou o associado António
Tiza para desempenhar estas funções, o qual aceitou, tendo os associados
presentes confirmado a sua nomeação “ad hoc”.
No primeiro ponto da
Ordem de Trabalhos, foi lida e aprovada, por unanimidade, a acta da Assembleia Geral
anterior.
No segundo ponto da
Ordem de Trabalhos, o Presidente da Direção da Academia, Ernesto José
Rodrigues, apresentou o Relatório de Contas do exercício de 2012. Salientou a
viagem que ele próprio realizou a Belém do Pará, a convite da Academia Paraense
de Letras, e a Bragança do Pará; os valores apresentados e pagos pela Academia
referem-se às despesas que a Câmara Municipal de Bragança não pôde incluir no
orçamento da viagem.
De imediato, o
Presidente da Direcção expôs, em síntese, o Relatório de Actividades do ano de
2012; o documento dá-se por transcrito, por se encontrar publicado no blogue da
Academia. Referiu, mesmo assim e em especial, a edição da obra completa do
Padre António Vieira, uma publicação do Círculo de Leitores, em trinta volumes,
na qual a nossa Academia colabora. Ambos os documentos, Relatório da
Actividades e Contas, foram aprovados por unanimidade.
No terceiro ponto da
Ordem de Trabalhos, o Presidente da Direcção apresentou o Plano de Actividades
e Orçamento para o ano de 2013 (Março-Setembro). O documento encontra-se
disponível no sítio da internet da Academia e foi enviado a todos os
associados, via correio electrónico. Em todo o caso, destacou algumas
actividades, a participação da Academia na edição da obra completa do Padre
António Vieira, com o contributo de quinhentos euros, e, como contrapartida, a
inserção do logótipo. Destacou também a organização, em conjunto com a Câmara
Municipal de Bragança, do evento “Artes e Livros”, onde vão ser apresentados
vários livros dos associados e o segundo volume de A Terra de Duas Línguas – Antologia de Autores Transmontanos. O
Plano foi aprovado por unanimidade.
No quarto e último
ponto, “Outros Assuntos”, o associado António Tiza sugeriu que, face às
dificuldades de comparência às reuniões, em virtude do cargo que ocupa, fosse
substituído o Tesoureiro Manuel Cardoso nas suas funções. Amadeu Ferreira
opinou que não se justifica a sua substituição, considerando que dentro do
prazo de seis meses se vai realizar o acto eleitoral para os novos corpos
sociais da Academia.
O associado António Sá
Gué apresentou duas propostas: a primeira visa a criação de um prémio literário
com o nome da Academia, mesmo sem atribuição financeira; a segunda proposta
relaciona-se com a edição do segundo volume da Antologia de Autores
Transmontanos. Partindo do princípio de que existe serviço público nesta obra, poder-se-iam
ultrapassar as dificuldades financeiras estabelecendo uma parceria entre a
editora Lema d’Origem e a Academia; a editora assumiria o trabalho da paginação
e outros relacionados com a edição e a Academia adquiriria um certo número de
exemplares para os sócios; solicitar-se-iam apoios institucionais para as
despesas de impressão e tipografia. O Presidente da Mesa sugeriu que a Direcção
devia, no momento de decidir, levar em consideração a proposta apresentada. O
Presidente da Direcção informou que esta vai tratar do assunto com a editora, a
contento de ambas as partes, e que vai solicitar apoios no âmbito da lei do
mecenato. Quanto ao prémio a que se referia a primeira proposta de Sá Gué,
ficou decidido que, tratando-se de um assunto que merece aprofundada reflexão,
a Direcção vai estudar o assunto e apresentar uma solução na próxima Assembleia
Geral.
O Presidente da Mesa
propôs que a Assembleia se pronunciasse e tomasse uma decisão, rejeitando o
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Amadeu Ferreira referiu tratar-se
de um tema fracturante e que, por isso, a Assembleia Geral não devia
discuti-lo; manifestou reservas sobre a competência da Assembleia em se
pronunciar sobre a matéria. A associada honorária Teresa Martins Marques
sugeriu que se deixasse a decisão do uso ou não da nova ortografia ao critério
de cada associado. Entretanto, face ao debate que se criou, com a apresentação
de outras opiniões, a proposta foi retirada, a fim de evitar fracturas no seio
da Academia.
A acta foi lida e
aprovada, em minuta, por unanimidade.
E nada mais havendo a
tratar se deu por encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que,
vai ser assinada por mim, na qualidade de Secretário, e pelo Presidente da Mesa
da Assembleia Geral.
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