10 janeiro 2018


NATAL DA SOLIDÃO

Submerso na solidão, 
e quando as estrelas mais bailam em silêncio,

eis-me,

perante o voo da claridade___________,
e do brilho da mais antiga noite do Universo…

Em taças de cristal,
de onde escorre o meu pranto,
bebo a errância das palavras, 
e os escombros do Tempo que me devora…



António Afonso
(Poema inédito)


1 comentário:

Odete Ferreira disse...

"eis-me,
perante o voo da claridade___________,
e do brilho da mais antiga noite do Universo…"

Bastam estes versos para ser poema de luz e esperança.
Lindo! Parabéns, António Afonso.
Bjinho